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Proteção Veicular Nina Rodrigues MA

Título: Proteção Veicular Nina Rodrigues MA
Criado em 28/10/2022 - Publicado em - Atualizado em 28/10/2022
SOS-I Gestão de Segurança e Capacitação
SOS-I Gestão de Segurança e Capacitação

A SOS-i é representante comercial da Associação de Proteção Veicular América em Nina Rodrigues Maranhao. Solicite uma cotação de proteção veicular para o seu veículo com o consultor Alex Epping

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benefícios seguro américa

Benefícios Proteção Veicular Nina Rodrigues MA

Roubo de Veículo / Furto de Veículo: Em caso de roubo ou furto a indenização integral será de 100% o valor do veículo conforme tabela FIPE.

veículo roubado

Perda Total do Veículo: Para os casos onde o custo de reparação ultrapasse 75% do valor do veículo segundo tabela fipe.

Acidentes e Colisões Com Veículo: Assistência total aos associados que tenham seus veículos acometido a colisões. A assistência 24h encaminhará um reboque ao local para efetuar o guincho do veículo com segurança para o destino.

veículo batido

veículo antes e depois batida

Rastreamento do Veículo / Monitoramento 24 horas do Veículo: Monitoramento e rastreamento dos veículos 24h por dia, para maior segurança e tranquilidade dos nossos associados, onde o associado pode acessar através de aplicativo de celular.

Acidentes Naturais no Veículo: Cobertura total aos associados que tenham seus veículos acometidos aos seguintes desastres naturais: Enchentes, queda de árvores, chuva de granizo ou alagamentos.

Carro Reserva: É disponibilizado um carro reserva ao associado em caso de colisão pelo tempo determinado no momento da adesão ao PAM.

Proteção Para Terceiros: Cobertura dos prejuízos materiais que causar ao veículo do terceiro relacionado aos eventos cobertos finalizado no termo de abertura ao PAM.

Troca de Vidros, Troca de Faróis, Troca de Lanternas e Troca de Retrovisores: Substituição dos itens avariados isoladamente com a participação de 30% do valor das peças substituídas. Procedimento realizado no menor intervalo de tempo para maior satisfação de nossos associados.

Seguro Assistência 24 Horas Prata/Ouro: Limites de quilometragem adicionais do serviço de assistência 24h. ( 600km sendo 300km ida e 300km volta e 1000km sendo 500km ida e 500km volta)

Seguro Veiculo Táxi, Seguro Veiculo Uber, Seguro Veiculo Cabify, Seguro Veiculo 99POP: Condições especiais para todos os transportes citados em casos de colisão, concedido auxílio dos dias parados para veículos que se encontram em reparo na oficina. *Vide regulamento

Benefícios Assistência 24 horas

Reboque Ilimitado: Km ilimitado para veículos acometidos a colisão que fazem jus ao plano ouro conforme adesão ao PAM.

Reboque Pane Seca / Reboque Pane Elétrica / Reboque Pane Mecânica / Reboque Troca de Pneus: Cobertura em todo território nacional para os casos de pane mecânica, elétrica e seca, troca de pneus e colisão. Todo evento que impossibilite a locomoção do veículo até o local desejado, conforme solicitado na adesão ao PAM.

Seguro com Socorro Elétrico / Seguro com Socorro Mecânico: Na hipótese de pane elétrica ou mecânica, que impossibilite a locomoção do veículo assistido por meios próprios, será providenciado o envio de um mecânico para realizar o paliativo no local, se tecnicamente possível. Caso não seja o veículo assistido será rebocado.

Seguro com Chaveiro: Quando houver perda, roubo ou quebra das chaves será encaminhado até o veículo um chaveiro para providenciar a abertura das portas.

Serviço de Envio De Táxi ou Veículo Por App: Em caso de remoção do veículo assistido por pane, colisão, roubo ou furto, a assistência 24h providenciará transporte para o retorno do usuário e dos ocupantes até o destino escolhido limitado a 25km respeitando a capacidade do veículo.

Motorista Amigo: Se o usuário assistido não se sentir em condições físicas ou psicológicas de conduzir seu veículo, a assistência 24h enviará um motorista para conduzir o veículo até o local desejado limitando-se a 25km de raio.

Meio De Transporte Alternativo (MTA): Em caso de evento previsto (acidente, colisão, incêndio, roubo ou furto) a assistência 24h disponibilizará o MTA para o usuário assistido e seus acompanhantes.

Seguro de veículo com Hospedagem: Em caso de indisponibilidade de transporte, os ocupantes do veículo assistido terão direito a 2 diárias de hotel em rede credenciada.

Seguro de veículo com Auxílio Funeral: O benefício da assistência funeral se dá exclusivamente ao motorista que se envolver em acidente de trânsito fatal, envolvendo o veículo coberto pela associação e que esteja adimplente.

Clube Desconto Cinépolis: Até 50% de desconto no ingresso do cinema

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Clube Desconto Petz: Até 7% de desconto na rede PETZ

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A proteção veicular que mais cresce no Brasil!

A AMÉRICA PROTEÇÃO VEICULAR é uma instituição sem fins lucrativos, criada para proporcionar aos seus associados uma vasta gama de benefícios através da celebração de parcerias com diversas empresas e outras instituições, que contribuem para o melhor funcionamento desta associação.

A AMÉRICA PROTEÇÃO VEICULAR prioriza a qualidade e agilidade no atendimento ao associado.

Desta forma, oferece um serviço personalizado e eficiente para que o associado que mora em Nina Rodrigues MA sinta-se tranquilo e satisfeito, e assim permaneça conosco o maior tempo possível, de modo a atender todas as suas necessidades.

Você que mora em Nina Rodrigues MA e está pensando em fazer um seguro do seu carro, ou um seguro do seu caminhão, ou um seguro da sua moto, você que é taxista ou motorista de aplicativo em Nina Rodrigues MA e quer fazer um seguro do seu carro (sua ferramenta de trabalho) a América Proteção Veicular tem uma opção que cabe no seu bolso e o melhor de tudo com a mesma garantia de um seguro de qualquer seguradora.

Somos Filiados à AAAPV

Agência de autorregulamentação das entidades de autogestão de planos de proteção contra riscos patrimoniais.

Ela é a principal entidade representativa do setor associativista. E nós da América Proteção Veicular somos filiados.

Tudo para lhe proporcionar a melhor experiência quando o assunto é proteção veicular e benefícios para você e sua família.

AMÉRICA PROTEÇÃO VEICULAR - Missão

Entregar soluções de qualidade e prestação de serviços. Proporcionar realização, Satisfação no relacionamento com nossos associados e colaboradores.

AMÉRICA PROTEÇÃO VEICULAR - Visão

Ser reconhecida como a maior, melhor e mais completa proteção veicular do Brasil, pela sociedade, colaboradores e fornecedores, ofertando sempre os melhores benefícios para os associados.

AMÉRICA PROTEÇÃO VEICULAR - Valores

Responsabilidade, Inovação, Competência, Comprometimento, Profissionalismo, Transparência e Ética.

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O que é uma associação de proteção veicular?

A Associação de Proteção Veicular uma entidade que conta com a participação de diversos proprietários de veículos. Ela também é conhecida como cooperativa de proteção veicular.

Desse modo, o objetivo, assim como o do seguro, é ter garantias de proteção caso ocorra algum problema com o veículo. Normalmente, esse tipo de acordo cobre furtos, roubos, acidentes e outros danos básicos que também costumam ser cobertos pelo seguro.

Porém, as garantias ficam determinadas no contrato firmado. Ou seja, cada associação tem liberdade para atuar de forma diferente, desde que as condições sejam discriminadas com antecedência.

Nessa modalidade, ao invés de contar com a seguradora, os próprios motoristas se associam e pagam um valor mensalmente para montar uma espécie de fundo.

Assim como existem diversas seguradoras de veículos, existem também diversas associações de proteção veicular e a Associação de Proteção Veicular América é a que mais cresce no Brasil.

Qual a diferença entre proteção veicular e seguro auto?

Proteção veicular e seguro auto têm características semelhantes, mas também se diferenciam de diversas maneiras.

Em primeiro lugar, o seguro auto é ofertado por empresas seguradoras, que fazem parte da iniciativa privada — ou seja, têm interesses econômicos. Já a proteção veicular funciona por meio de associações cooperativas sem fins lucrativos. Dessa forma, reúne pessoas para dividir os custos e as despesas com a proteção dos veículos.

Mas as diferenças não se limitam às formas de contratação do serviço. Normalmente, a proteção veicular é mais barata do que os seguros automotivos. Contudo, é preciso considerar as diferenças de direitos e deveres de cada opção — as quais podem ser determinantes, dependendo do uso que se faz do veículo e do que se espera da escolha. Por isso é fundamental escolher uma Associação de Proteção Veicular confiável, com tempo de mercado e com capacidade financeira para segurar a proteção total do seu veículo, como é o caso da América Proteção Veicular

Associação de proteção veicular é confiável?

Se você está buscando uma solução que tenha um valor acessível e te proteja dos maiores imprevistos que um veículo pode ter, principalmente fenômenos da natureza, certamente o seguro APVS é bom para você e vale a pena contratar seus serviços.

Porém, não deixe de pesar a avaliação dos consumidores, pois ela é um indicador forte de como anda a reputação da empresa no mercado. Aí, é só pesar qual é o risco e o custo-benefício de contratar a associação em comparação a uma seguradora tradicional.

Antes de fechar o contrato com uma associação de proteção veicular, é importante pesquisar essa associação: quanto tempo ela tem de mercado, quem são os fundadores, o que eles faziam antes, para que você não corra risco com o seu bem.

Pesquise em redes sociais, blogs de proteção veicular, sites de reclamações e, se possível, procure associados e veja se estão satisfeitos, se são bem atendidos, se já utilizaram algum benefício e se o prazo foi cumprido.

Acesse Aqui a página da América Proteção Veicular no site ReclameAqui

Proteção Veícular Nina Rodrigues MA
Cidade: Nina Rodrigues
Estado - País: Maranhao - BRA
Telefone: 55 51 99251-3668
Email : alexsandro0113@hotmail.com
Url:
Dados de Nina Rodrigues - MA
Area em km2= 572
Populacao = 12464
PIB Per Capta = R$ 0

HISTORIA
1 Formação 2 Salvador: tropicalista, legista e antropólogo 3 Medicina legal 4 A visão de Nina Rodrigues: o negro como marginal 5 Produção teórica 5.1 Lista parcial de trabalhos publicados 6 Ver também 7 Referências 8 Ligações externas Formação[editar | editar código-fonte] Filho do coronel Francisco Solano Rodrigues e de dona Luísa Rosa Nina Rodrigues, nasceu na Fazenda Primavera, município de Vargem Grande, no Maranhão, onde passou a infância sob os cuidados da madrinha negra, que auxiliava sua mãe nos afazeres com a prole de sete filhos. Estudou no Colégio São Paulo e no Seminário das Mercês, em São Luís. Segundo as suas próprias referências e as de seus colegas, parece ter tido uma saúde frágil. Nas lembranças familiares, era descrito como franzino, "muito feio" e irritadiço. Em 1882, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, seguindo o curso até 1885, quando se transferiu para o Rio de Janeiro, onde concluiu o quarto ano de faculdade. Voltou à Bahia no ano seguinte, quando escreveu seu primeiro artigo, sobre a lepra no Maranhão - "A Morféa em Anajatuba (Maranhão)".[2] Retornando ao Rio em 1887, concluiu o curso em 10 de fevereiro de 1888, defendendo a tese Amiotrophias de origem periférica, sobre três casos de paralisia progressiva numa família. No ano de 1888, clinicou em São Luís, mantendo consultório na antiga rua do Sol, hoje Nina Rodrigues. No Maranhão, realizou pesquisas sobre padrões de alimentação do povo, publicando seus resultados no jornal Pacotilha. Por causa de um desses artigos, em que atribui os problemas de saúde da população carente à má alimentação, foi apelidado de "Doutor Farinha Seca".[3] Incompreendido e hostilizado por seus conterrâneos médicos, resolve fugir do provincianismo e do apelido derrisório, retornando no mesmo ano à Bahia, que será sua morada definitiva.[2] Salvador: tropicalista, legista e antropólogo[editar | editar código-fonte] Em Salvador, que tinha mais de dois mil africanos catalogados, à época da abolição da escravatura (1888), dedicou-se também à clínica médica e ao atendimento da população menos favorecida, majoritariamente negra, sendo então chamado Doutor dos Pobres.[4] Em 1889, prestou concurso para a Faculdade de Medicina da Bahia, vindo a ocupar o lugar de adjunto da Cadeira de Clínica Médica, cujo titular era o conselheiro José Luís de Almeida Couto, republicano histórico, abolicionista e político de projeção nacional. Mas seu objeto de estudo e pesquisa estava fora dos limites físicos da instituição acadêmica. Por isso, não abria mão de conviver com as mazelas da população excluída do centro de poder por mais criticado que fosse. "Nina está maluco! Frequenta candomblés, deita-se com as inhaôs [ sic ] e come a comida dos orixás", era uma frase típica das picuinhas dos seus colegas catedráticos, segundo narra o discípulo e admirador Estácio de Lima, no livro Velho e Novo Nina.[5] Nina Rodrigues e Alfredo Tomé de Brito, também médico e mais tarde diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, casaram-se com filhas do conselheiro. [4]A família conta que cada um deles fora, antes, noivo da irmã que casaria com o outro. Em Salvador incorporou-se à chamada Escola Tropicalista Baiana,[6][7] grupo formado por volta de 1860 em torno da Gazeta Médica da Bahia. O grupo era constituído, informalmente, por médicos que se dedicaram à pesquisa da etiologia das doenças tropicais que acometiam as populações pobres do país, sobretudo os negros escravos. O grupo desenvolvia estudos anatomopatológicos. De início, Nina dedicou-se a pesquisas sobre o beribéri, defendendo a doutrina microbiana de Pasteur; mas acabou por abandonar esse trabalho, alegando falta de pessoal especializado e do equipamento de laboratório necessário para acompanhar os desenvolvimentos da ciência médica, a partir das descobertas de Pasteur, Koch (1843-1910), Claude Bernard (1813-1878) e outros. Afasta-se do grupo em 1897, depois de ter atuado como principal colaborador da Gazeta Médica da Bahia, da qual fora diretor entre 1890 e 1893, tendo publicado artigos sobre temas que faziam parte da agenda dos tropicalistas, tais como beribéri e lepra, além de abordar as doenças de maior incidência no Brasil e a necessidade de reforma do sistema de saúde na Bahia.[6] Em uma segunda incursão na classificação racial da população, dessa vez de âmbito nacional, num artigo publicado em 1890, na Gazeta Médica e no Brazil Médico do Rio de Janeiro, aparece pela primeira vez a rubrica antropologia – "anthropologia patológica". Escreve também uma nota apoiando a iniciativa de Brás do Amaral - professor de Elementos de Antropologia, no Instituto de Instrução Secundária de Salvador - de iniciar uma coleção de "objetos antropológicos" – esqueletos, chumaços de cabelo e recortes de pele dos índios do Estado.[4] No Terceiro Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, reunido em Salvador em outubro daquele ano, e de cuja comissão executiva Nina Rodrigues fora eleito tesoureiro pela Congregação da Faculdade, ele apresentaria três trabalhos – sendo um deles o relatório de uma autópsia que fizera - a única realizada durante uma epidemia de influenza que ocorrera recentemente na Bahia.[carece de fontes?] O desligamento de Nina Rodrigues marca o término da Escola Tropicalista Baiana. Daí em diante, ele passaria a se dedicar a estudos sobre a biossociologia brasileira, na qual o biológico era entendido como determinante do social, inspirando-se nas teorias de Cesare Lombroso (1836-1909), em medicina legal, e de Wilhelm Wundt (1832-1920), em psicologia social - teorias que compunham um pensamento racista acerca da superioridade da raça branca, baseado em uma discutível interpretação das ideias de Herbert Spencer (1810-1903), Charles Darwin (1809-1882) e Francis Galton (1822-1911). Os estudos de Nina Rodrigues voltaram-se, assim, para problemas de raça e cultura, em geral, e de crimes, em particular, tendo como viés, além daquelas teorias, os preceitos positivistas de Auguste Comte. Concluiu que a herança racial não era apenas a chave para a predisposição a certas doenças, mas que os africanos e os povos miscigenados eram também mais predispostos à criminalidade. Embora o seu argumento da inferioridade da raça negra não fosse comprovado cientificamente, a produção científica de Nina Rodrigues foi reconhecida e respeitada por seu pioneirismo nos estudos dedicados à cultura afro-brasileira. Reuniu informações importantes a respeito nas áreas de literatura, etnografia, folclore, política, costumes e filosofia, numa época em que havia uma preocupação em negar as influências africanas na cultura brasileira. Medicina legal[editar | editar código-fonte] Em 1891, assumiu a cadeira de Medicina Pública - ocupada anteriormente por Virgílio Damásio. Tempos depois, assumiu a cadeira de medicina legal, cuja criação fora proposta por Damásio.[4] Empenha-se desde então para por em prática as propostas de Damásio que, depois de visitar vários países da Europa, sugerira, em seu relatório da visita, a implantação do ensino prático e a nomeação dos professores de medicina legal como peritos da polícia.[2] Na medicina legal, como em tudo o mais, promoveu importantes transformações. Afrânio Peixoto nos conta que Nina "deu tal lustro à especialidade que, por todo o país, foi a cadeira mais ambicionada".[carece de fontes?] Com o resultados de seus estudos, propôs uma reformulação no conceito de responsabilidade penal, sugeriu a reforma dos exames médico-legais e foi pioneiro da assistência médico-legal a doentes mentais, além de defender a aplicação da perícia psiquiátrica não apenas nos manicômios, mas também nos tribunais. Além disso, analisou em profundidade os problemas do negro no Brasil, fazendo escola no assunto. O Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), o mais antigo dos quatro órgãos que compõem a estrutura do Departamento de Polícia Técnica da Bahia, foi criado (1906) pelo Prof. Oscar Freire e denominado Nina Rodrigues pela Congregação da Faculdade de Medicina da Bahia, em homenagem ao eminente catedrático de Medicina-Legal, falecido naquele mesmo ano, aos 44 anos de idade.[8] A posição singular de Nina Rodrigues na história do pensamento antropológico brasileiro (que deve ser remetida à leitura de obras como As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil , O animismo fetichista dos negros da Bahia e Os africanos no Brasil), foi estudada pela professora Mariza Corrêa (Unicamp), em As ilusões da liberdade: a Escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. [9] A visão de Nina Rodrigues: o negro como marginal[editar | editar código-fonte] Nina Rodrigues defendeu idéias que hoje podem ser qualificadas como racistas, mas, à época, eram consideradas científicas e avançadas. Ele foi fortemente influenciado pelas idéias do criminólogo italiano Cesare Lombroso. No ano da abolição da escravatura, escreveu: "A igualdade é falsa, a igualdade só existe nas mãos dos juristas". Em 1894, publicou um ensaio no qual defendeu a tese de que deveriam existir códigos penais diferentes para raças diferentes.[carece de fontes?] Nina Rodrigues foi um dos introdutores da antropologia criminal, da antropometria e da frenologia no país. Em 1899 publicou Mestiçagem, Degenerescência e Crime, procurando provar suas teses sobre a degenerescência e as tendências ao crime dos negros e mestiços. Os demais títulos publicados também não deixam dúvidas sobre seus objetivos: "Antropologia patológica: os mestiços", "Degenerescência física e mental entre os mestiços nas terras quentes". Para ele, negros e os mestiços se constituíam na causa da inferioridade do Brasil.[carece de fontes?] Na sua grande obra, Os Africanos no Brasil, escreveu: "Para dar-lhe [a escravidão] esta feição impressionante foi necessário ou conveniente emprestar ao negro a organização psíquica dos povos brancos mais cultos (…) O sentimento nobilíssimo de simpatia e piedade, ampliado nas proporções duma avalanche enorme na sugestão coletiva de todo um povo, ao negro havia conferido (…) qualidades, sentimentos, dotes morais ou idéias que ele não tinha e que não podia ter; e naquela emergência não havia que apelar de tal sentença, pois a exaltação sentimental não dava tempo nem calma para reflexões e raciocínios".[carece de fontes?] Segundo Nina, a inferioridade do negro – e dos não brancos – seria "um fenômeno de ordem perfeitamente natural, produto da marcha desigual do desenvolvimento filogenético da humanidade nas suas diversas divisões e seções". No Brasil os arianos deveriam cumprir a missão de não permitir que as massas de negros e mestiços pudessem interferir nos destinos do país. "A civilização ariana está representada no Brasil por uma fraca minoria da raça branca a quem ficou o encargo de defendê-la (…) (dos) atos anti-sociais das raças inferiores, sejam estes verdadeiros crimes no conceito dessas raças, sejam, ao contrário, manifestações do conflito, da luta pela existência entre a civilização superior da raça branca e os esboços de civilização das raças conquistadas ou submetidas".[10] Nina Rodrigues é identificado com um personagem professor Nilo Argolo, do livro Tenda dos Milagres, de Jorge Amado. O nome do livro escrito pelo personagem é Mestiçagem, Degenerescência e Crime, o que o liga diretamente a Nina Rodrigues. [11]
ECONOMIA
Algumas informacões sobre a economia e população da cidade. A cidade de Nina Rodrigues localizada no estado de Maranhao tem uma área de 572.5 de quilometros quadrados. A população total de Nina Rodrigues é de 12464 pessoas, sendo 6336 homens e 6128 mulheres. A população na área urbana de Nina Rodrigues MA é de 4439pessoas, já a população da árae rual é de 8025 pessoas. A Densidade demográfica de Nina Rodrigues MA é de 21.77. A densidade demegráfica é a medida expressada pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressada em habitantes por quilômetro quadrado. Veja mais no link a seguir Densidade Demográfica Wikipedia. Outra informação que temos sobre a população de Nina Rodrigues MA é que 38.91% tem entre 0 e 14 anos de idade; 56.74% tem entre 15 e 64 anos de idade; e 4.35% tem acima de 64 anos de idade. Conforme os dados, a maior população da cidade de Nina Rodrigues localizada no estado de Maranhao são as pessoas de 15 a 64 anos de idade, ou seja, existem mais adultos no município. Em termos de ecnomia isso é bom pois tem mais pessoas trabalhando e gerando riqueza para o país. 1 Formação 2 Salvador: tropicalista, legista e antropólogo 3 Medicina legal 4 A visão de Nina Rodrigues: o negro como marginal 5 Produção teórica 5.1 Lista parcial de trabalhos publicados 6 Ver também 7 Referências 8 Ligações externas Formação[editar | editar código-fonte] Filho do coronel Francisco Solano Rodrigues e de dona Luísa Rosa Nina Rodrigues, nasceu na Fazenda Primavera, município de Vargem Grande, no Maranhão, onde passou a infância sob os cuidados da madrinha negra, que auxiliava sua mãe nos afazeres com a prole de sete filhos. Estudou no Colégio São Paulo e no Seminário das Mercês, em São Luís. Segundo as suas próprias referências e as de seus colegas, parece ter tido uma saúde frágil. Nas lembranças familiares, era descrito como franzino, "muito feio" e irritadiço. Em 1882, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, seguindo o curso até 1885, quando se transferiu para o Rio de Janeiro, onde concluiu o quarto ano de faculdade. Voltou à Bahia no ano seguinte, quando escreveu seu primeiro artigo, sobre a lepra no Maranhão - "A Morféa em Anajatuba (Maranhão)".[2] Retornando ao Rio em 1887, concluiu o curso em 10 de fevereiro de 1888, defendendo a tese Amiotrophias de origem periférica, sobre três casos de paralisia progressiva numa família. No ano de 1888, clinicou em São Luís, mantendo consultório na antiga rua do Sol, hoje Nina Rodrigues. No Maranhão, realizou pesquisas sobre padrões de alimentação do povo, publicando seus resultados no jornal Pacotilha. Por causa de um desses artigos, em que atribui os problemas de saúde da população carente à má alimentação, foi apelidado de "Doutor Farinha Seca".[3] Incompreendido e hostilizado por seus conterrâneos médicos, resolve fugir do provincianismo e do apelido derrisório, retornando no mesmo ano à Bahia, que será sua morada definitiva.[2] Salvador: tropicalista, legista e antropólogo[editar | editar código-fonte] Em Salvador, que tinha mais de dois mil africanos catalogados, à época da abolição da escravatura (1888), dedicou-se também à clínica médica e ao atendimento da população menos favorecida, majoritariamente negra, sendo então chamado Doutor dos Pobres.[4] Em 1889, prestou concurso para a Faculdade de Medicina da Bahia, vindo a ocupar o lugar de adjunto da Cadeira de Clínica Médica, cujo titular era o conselheiro José Luís de Almeida Couto, republicano histórico, abolicionista e político de projeção nacional. Mas seu objeto de estudo e pesquisa estava fora dos limites físicos da instituição acadêmica. Por isso, não abria mão de conviver com as mazelas da população excluída do centro de poder por mais criticado que fosse. "Nina está maluco! Frequenta candomblés, deita-se com as inhaôs [ sic ] e come a comida dos orixás", era uma frase típica das picuinhas dos seus colegas catedráticos, segundo narra o discípulo e admirador Estácio de Lima, no livro Velho e Novo Nina.[5] Nina Rodrigues e Alfredo Tomé de Brito, também médico e mais tarde diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, casaram-se com filhas do conselheiro. [4]A família conta que cada um deles fora, antes, noivo da irmã que casaria com o outro. Em Salvador incorporou-se à chamada Escola Tropicalista Baiana,[6][7] grupo formado por volta de 1860 em torno da Gazeta Médica da Bahia. O grupo era constituído, informalmente, por médicos que se dedicaram à pesquisa da etiologia das doenças tropicais que acometiam as populações pobres do país, sobretudo os negros escravos. O grupo desenvolvia estudos anatomopatológicos. De início, Nina dedicou-se a pesquisas sobre o beribéri, defendendo a doutrina microbiana de Pasteur; mas acabou por abandonar esse trabalho, alegando falta de pessoal especializado e do equipamento de laboratório necessário para acompanhar os desenvolvimentos da ciência médica, a partir das descobertas de Pasteur, Koch (1843-1910), Claude Bernard (1813-1878) e outros. Afasta-se do grupo em 1897, depois de ter atuado como principal colaborador da Gazeta Médica da Bahia, da qual fora diretor entre 1890 e 1893, tendo publicado artigos sobre temas que faziam parte da agenda dos tropicalistas, tais como beribéri e lepra, além de abordar as doenças de maior incidência no Brasil e a necessidade de reforma do sistema de saúde na Bahia.[6] Em uma segunda incursão na classificação racial da população, dessa vez de âmbito nacional, num artigo publicado em 1890, na Gazeta Médica e no Brazil Médico do Rio de Janeiro, aparece pela primeira vez a rubrica antropologia – "anthropologia patológica". Escreve também uma nota apoiando a iniciativa de Brás do Amaral - professor de Elementos de Antropologia, no Instituto de Instrução Secundária de Salvador - de iniciar uma coleção de "objetos antropológicos" – esqueletos, chumaços de cabelo e recortes de pele dos índios do Estado.[4] No Terceiro Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, reunido em Salvador em outubro daquele ano, e de cuja comissão executiva Nina Rodrigues fora eleito tesoureiro pela Congregação da Faculdade, ele apresentaria três trabalhos – sendo um deles o relatório de uma autópsia que fizera - a única realizada durante uma epidemia de influenza que ocorrera recentemente na Bahia.[carece de fontes?] O desligamento de Nina Rodrigues marca o término da Escola Tropicalista Baiana. Daí em diante, ele passaria a se dedicar a estudos sobre a biossociologia brasileira, na qual o biológico era entendido como determinante do social, inspirando-se nas teorias de Cesare Lombroso (1836-1909), em medicina legal, e de Wilhelm Wundt (1832-1920), em psicologia social - teorias que compunham um pensamento racista acerca da superioridade da raça branca, baseado em uma discutível interpretação das ideias de Herbert Spencer (1810-1903), Charles Darwin (1809-1882) e Francis Galton (1822-1911). Os estudos de Nina Rodrigues voltaram-se, assim, para problemas de raça e cultura, em geral, e de crimes, em particular, tendo como viés, além daquelas teorias, os preceitos positivistas de Auguste Comte. Concluiu que a herança racial não era apenas a chave para a predisposição a certas doenças, mas que os africanos e os povos miscigenados eram também mais predispostos à criminalidade. Embora o seu argumento da inferioridade da raça negra não fosse comprovado cientificamente, a produção científica de Nina Rodrigues foi reconhecida e respeitada por seu pioneirismo nos estudos dedicados à cultura afro-brasileira. Reuniu informações importantes a respeito nas áreas de literatura, etnografia, folclore, política, costumes e filosofia, numa época em que havia uma preocupação em negar as influências africanas na cultura brasileira. Medicina legal[editar | editar código-fonte] Em 1891, assumiu a cadeira de Medicina Pública - ocupada anteriormente por Virgílio Damásio. Tempos depois, assumiu a cadeira de medicina legal, cuja criação fora proposta por Damásio.[4] Empenha-se desde então para por em prática as propostas de Damásio que, depois de visitar vários países da Europa, sugerira, em seu relatório da visita, a implantação do ensino prático e a nomeação dos professores de medicina legal como peritos da polícia.[2] Na medicina legal, como em tudo o mais, promoveu importantes transformações. Afrânio Peixoto nos conta que Nina "deu tal lustro à especialidade que, por todo o país, foi a cadeira mais ambicionada".[carece de fontes?] Com o resultados de seus estudos, propôs uma reformulação no conceito de responsabilidade penal, sugeriu a reforma dos exames médico-legais e foi pioneiro da assistência médico-legal a doentes mentais, além de defender a aplicação da perícia psiquiátrica não apenas nos manicômios, mas também nos tribunais. Além disso, analisou em profundidade os problemas do negro no Brasil, fazendo escola no assunto. O Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), o mais antigo dos quatro órgãos que compõem a estrutura do Departamento de Polícia Técnica da Bahia, foi criado (1906) pelo Prof. Oscar Freire e denominado Nina Rodrigues pela Congregação da Faculdade de Medicina da Bahia, em homenagem ao eminente catedrático de Medicina-Legal, falecido naquele mesmo ano, aos 44 anos de idade.[8] A posição singular de Nina Rodrigues na história do pensamento antropológico brasileiro (que deve ser remetida à leitura de obras como As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil , O animismo fetichista dos negros da Bahia e Os africanos no Brasil), foi estudada pela professora Mariza Corrêa (Unicamp), em As ilusões da liberdade: a Escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. [9] A visão de Nina Rodrigues: o negro como marginal[editar | editar código-fonte] Nina Rodrigues defendeu idéias que hoje podem ser qualificadas como racistas, mas, à época, eram consideradas científicas e avançadas. Ele foi fortemente influenciado pelas idéias do criminólogo italiano Cesare Lombroso. No ano da abolição da escravatura, escreveu: "A igualdade é falsa, a igualdade só existe nas mãos dos juristas". Em 1894, publicou um ensaio no qual defendeu a tese de que deveriam existir códigos penais diferentes para raças diferentes.[carece de fontes?] Nina Rodrigues foi um dos introdutores da antropologia criminal, da antropometria e da frenologia no país. Em 1899 publicou Mestiçagem, Degenerescência e Crime, procurando provar suas teses sobre a degenerescência e as tendências ao crime dos negros e mestiços. Os demais títulos publicados também não deixam dúvidas sobre seus objetivos: "Antropologia patológica: os mestiços", "Degenerescência física e mental entre os mestiços nas terras quentes". Para ele, negros e os mestiços se constituíam na causa da inferioridade do Brasil.[carece de fontes?] Na sua grande obra, Os Africanos no Brasil, escreveu: "Para dar-lhe [a escravidão] esta feição impressionante foi necessário ou conveniente emprestar ao negro a organização psíquica dos povos brancos mais cultos (…) O sentimento nobilíssimo de simpatia e piedade, ampliado nas proporções duma avalanche enorme na sugestão coletiva de todo um povo, ao negro havia conferido (…) qualidades, sentimentos, dotes morais ou idéias que ele não tinha e que não podia ter; e naquela emergência não havia que apelar de tal sentença, pois a exaltação sentimental não dava tempo nem calma para reflexões e raciocínios".[carece de fontes?] Segundo Nina, a inferioridade do negro – e dos não brancos – seria "um fenômeno de ordem perfeitamente natural, produto da marcha desigual do desenvolvimento filogenético da humanidade nas suas diversas divisões e seções". No Brasil os arianos deveriam cumprir a missão de não permitir que as massas de negros e mestiços pudessem interferir nos destinos do país. "A civilização ariana está representada no Brasil por uma fraca minoria da raça branca a quem ficou o encargo de defendê-la (…) (dos) atos anti-sociais das raças inferiores, sejam estes verdadeiros crimes no conceito dessas raças, sejam, ao contrário, manifestações do conflito, da luta pela existência entre a civilização superior da raça branca e os esboços de civilização das raças conquistadas ou submetidas".[10] Nina Rodrigues é identificado com um personagem professor Nilo Argolo, do livro Tenda dos Milagres, de Jorge Amado. O nome do livro escrito pelo personagem é Mestiçagem, Degenerescência e Crime, o que o liga diretamente a Nina Rodrigues. [11]
TURISMO
1 Formação 2 Salvador: tropicalista, legista e antropólogo 3 Medicina legal 4 A visão de Nina Rodrigues: o negro como marginal 5 Produção teórica 5.1 Lista parcial de trabalhos publicados 6 Ver também 7 Referências 8 Ligações externas Formação[editar | editar código-fonte] Filho do coronel Francisco Solano Rodrigues e de dona Luísa Rosa Nina Rodrigues, nasceu na Fazenda Primavera, município de Vargem Grande, no Maranhão, onde passou a infância sob os cuidados da madrinha negra, que auxiliava sua mãe nos afazeres com a prole de sete filhos. Estudou no Colégio São Paulo e no Seminário das Mercês, em São Luís. Segundo as suas próprias referências e as de seus colegas, parece ter tido uma saúde frágil. Nas lembranças familiares, era descrito como franzino, "muito feio" e irritadiço. Em 1882, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, seguindo o curso até 1885, quando se transferiu para o Rio de Janeiro, onde concluiu o quarto ano de faculdade. Voltou à Bahia no ano seguinte, quando escreveu seu primeiro artigo, sobre a lepra no Maranhão - "A Morféa em Anajatuba (Maranhão)".[2] Retornando ao Rio em 1887, concluiu o curso em 10 de fevereiro de 1888, defendendo a tese Amiotrophias de origem periférica, sobre três casos de paralisia progressiva numa família. No ano de 1888, clinicou em São Luís, mantendo consultório na antiga rua do Sol, hoje Nina Rodrigues. No Maranhão, realizou pesquisas sobre padrões de alimentação do povo, publicando seus resultados no jornal Pacotilha. Por causa de um desses artigos, em que atribui os problemas de saúde da população carente à má alimentação, foi apelidado de "Doutor Farinha Seca".[3] Incompreendido e hostilizado por seus conterrâneos médicos, resolve fugir do provincianismo e do apelido derrisório, retornando no mesmo ano à Bahia, que será sua morada definitiva.[2] Salvador: tropicalista, legista e antropólogo[editar | editar código-fonte] Em Salvador, que tinha mais de dois mil africanos catalogados, à época da abolição da escravatura (1888), dedicou-se também à clínica médica e ao atendimento da população menos favorecida, majoritariamente negra, sendo então chamado Doutor dos Pobres.[4] Em 1889, prestou concurso para a Faculdade de Medicina da Bahia, vindo a ocupar o lugar de adjunto da Cadeira de Clínica Médica, cujo titular era o conselheiro José Luís de Almeida Couto, republicano histórico, abolicionista e político de projeção nacional. Mas seu objeto de estudo e pesquisa estava fora dos limites físicos da instituição acadêmica. Por isso, não abria mão de conviver com as mazelas da população excluída do centro de poder por mais criticado que fosse. "Nina está maluco! Frequenta candomblés, deita-se com as inhaôs [ sic ] e come a comida dos orixás", era uma frase típica das picuinhas dos seus colegas catedráticos, segundo narra o discípulo e admirador Estácio de Lima, no livro Velho e Novo Nina.[5] Nina Rodrigues e Alfredo Tomé de Brito, também médico e mais tarde diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, casaram-se com filhas do conselheiro. [4]A família conta que cada um deles fora, antes, noivo da irmã que casaria com o outro. Em Salvador incorporou-se à chamada Escola Tropicalista Baiana,[6][7] grupo formado por volta de 1860 em torno da Gazeta Médica da Bahia. O grupo era constituído, informalmente, por médicos que se dedicaram à pesquisa da etiologia das doenças tropicais que acometiam as populações pobres do país, sobretudo os negros escravos. O grupo desenvolvia estudos anatomopatológicos. De início, Nina dedicou-se a pesquisas sobre o beribéri, defendendo a doutrina microbiana de Pasteur; mas acabou por abandonar esse trabalho, alegando falta de pessoal especializado e do equipamento de laboratório necessário para acompanhar os desenvolvimentos da ciência médica, a partir das descobertas de Pasteur, Koch (1843-1910), Claude Bernard (1813-1878) e outros. Afasta-se do grupo em 1897, depois de ter atuado como principal colaborador da Gazeta Médica da Bahia, da qual fora diretor entre 1890 e 1893, tendo publicado artigos sobre temas que faziam parte da agenda dos tropicalistas, tais como beribéri e lepra, além de abordar as doenças de maior incidência no Brasil e a necessidade de reforma do sistema de saúde na Bahia.[6] Em uma segunda incursão na classificação racial da população, dessa vez de âmbito nacional, num artigo publicado em 1890, na Gazeta Médica e no Brazil Médico do Rio de Janeiro, aparece pela primeira vez a rubrica antropologia – "anthropologia patológica". Escreve também uma nota apoiando a iniciativa de Brás do Amaral - professor de Elementos de Antropologia, no Instituto de Instrução Secundária de Salvador - de iniciar uma coleção de "objetos antropológicos" – esqueletos, chumaços de cabelo e recortes de pele dos índios do Estado.[4] No Terceiro Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, reunido em Salvador em outubro daquele ano, e de cuja comissão executiva Nina Rodrigues fora eleito tesoureiro pela Congregação da Faculdade, ele apresentaria três trabalhos – sendo um deles o relatório de uma autópsia que fizera - a única realizada durante uma epidemia de influenza que ocorrera recentemente na Bahia.[carece de fontes?] O desligamento de Nina Rodrigues marca o término da Escola Tropicalista Baiana. Daí em diante, ele passaria a se dedicar a estudos sobre a biossociologia brasileira, na qual o biológico era entendido como determinante do social, inspirando-se nas teorias de Cesare Lombroso (1836-1909), em medicina legal, e de Wilhelm Wundt (1832-1920), em psicologia social - teorias que compunham um pensamento racista acerca da superioridade da raça branca, baseado em uma discutível interpretação das ideias de Herbert Spencer (1810-1903), Charles Darwin (1809-1882) e Francis Galton (1822-1911). Os estudos de Nina Rodrigues voltaram-se, assim, para problemas de raça e cultura, em geral, e de crimes, em particular, tendo como viés, além daquelas teorias, os preceitos positivistas de Auguste Comte. Concluiu que a herança racial não era apenas a chave para a predisposição a certas doenças, mas que os africanos e os povos miscigenados eram também mais predispostos à criminalidade. Embora o seu argumento da inferioridade da raça negra não fosse comprovado cientificamente, a produção científica de Nina Rodrigues foi reconhecida e respeitada por seu pioneirismo nos estudos dedicados à cultura afro-brasileira. Reuniu informações importantes a respeito nas áreas de literatura, etnografia, folclore, política, costumes e filosofia, numa época em que havia uma preocupação em negar as influências africanas na cultura brasileira. Medicina legal[editar | editar código-fonte] Em 1891, assumiu a cadeira de Medicina Pública - ocupada anteriormente por Virgílio Damásio. Tempos depois, assumiu a cadeira de medicina legal, cuja criação fora proposta por Damásio.[4] Empenha-se desde então para por em prática as propostas de Damásio que, depois de visitar vários países da Europa, sugerira, em seu relatório da visita, a implantação do ensino prático e a nomeação dos professores de medicina legal como peritos da polícia.[2] Na medicina legal, como em tudo o mais, promoveu importantes transformações. Afrânio Peixoto nos conta que Nina "deu tal lustro à especialidade que, por todo o país, foi a cadeira mais ambicionada".[carece de fontes?] Com o resultados de seus estudos, propôs uma reformulação no conceito de responsabilidade penal, sugeriu a reforma dos exames médico-legais e foi pioneiro da assistência médico-legal a doentes mentais, além de defender a aplicação da perícia psiquiátrica não apenas nos manicômios, mas também nos tribunais. Além disso, analisou em profundidade os problemas do negro no Brasil, fazendo escola no assunto. O Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), o mais antigo dos quatro órgãos que compõem a estrutura do Departamento de Polícia Técnica da Bahia, foi criado (1906) pelo Prof. Oscar Freire e denominado Nina Rodrigues pela Congregação da Faculdade de Medicina da Bahia, em homenagem ao eminente catedrático de Medicina-Legal, falecido naquele mesmo ano, aos 44 anos de idade.[8] A posição singular de Nina Rodrigues na história do pensamento antropológico brasileiro (que deve ser remetida à leitura de obras como As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil , O animismo fetichista dos negros da Bahia e Os africanos no Brasil), foi estudada pela professora Mariza Corrêa (Unicamp), em As ilusões da liberdade: a Escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. [9] A visão de Nina Rodrigues: o negro como marginal[editar | editar código-fonte] Nina Rodrigues defendeu idéias que hoje podem ser qualificadas como racistas, mas, à época, eram consideradas científicas e avançadas. Ele foi fortemente influenciado pelas idéias do criminólogo italiano Cesare Lombroso. No ano da abolição da escravatura, escreveu: "A igualdade é falsa, a igualdade só existe nas mãos dos juristas". Em 1894, publicou um ensaio no qual defendeu a tese de que deveriam existir códigos penais diferentes para raças diferentes.[carece de fontes?] Nina Rodrigues foi um dos introdutores da antropologia criminal, da antropometria e da frenologia no país. Em 1899 publicou Mestiçagem, Degenerescência e Crime, procurando provar suas teses sobre a degenerescência e as tendências ao crime dos negros e mestiços. Os demais títulos publicados também não deixam dúvidas sobre seus objetivos: "Antropologia patológica: os mestiços", "Degenerescência física e mental entre os mestiços nas terras quentes". Para ele, negros e os mestiços se constituíam na causa da inferioridade do Brasil.[carece de fontes?] Na sua grande obra, Os Africanos no Brasil, escreveu: "Para dar-lhe [a escravidão] esta feição impressionante foi necessário ou conveniente emprestar ao negro a organização psíquica dos povos brancos mais cultos (…) O sentimento nobilíssimo de simpatia e piedade, ampliado nas proporções duma avalanche enorme na sugestão coletiva de todo um povo, ao negro havia conferido (…) qualidades, sentimentos, dotes morais ou idéias que ele não tinha e que não podia ter; e naquela emergência não havia que apelar de tal sentença, pois a exaltação sentimental não dava tempo nem calma para reflexões e raciocínios".[carece de fontes?] Segundo Nina, a inferioridade do negro – e dos não brancos – seria "um fenômeno de ordem perfeitamente natural, produto da marcha desigual do desenvolvimento filogenético da humanidade nas suas diversas divisões e seções". No Brasil os arianos deveriam cumprir a missão de não permitir que as massas de negros e mestiços pudessem interferir nos destinos do país. "A civilização ariana está representada no Brasil por uma fraca minoria da raça branca a quem ficou o encargo de defendê-la (…) (dos) atos anti-sociais das raças inferiores, sejam estes verdadeiros crimes no conceito dessas raças, sejam, ao contrário, manifestações do conflito, da luta pela existência entre a civilização superior da raça branca e os esboços de civilização das raças conquistadas ou submetidas".[10] Nina Rodrigues é identificado com um personagem professor Nilo Argolo, do livro Tenda dos Milagres, de Jorge Amado. O nome do livro escrito pelo personagem é Mestiçagem, Degenerescência e Crime, o que o liga diretamente a Nina Rodrigues. [11]

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